Por: Airton Noé A. da Silveira.
20/03/24
É comemorado todos os anos em 21 de março, o Dia Internacional das Florestas, e esta importante data serve para lembrar da vital importância que as florestas desempenham na manutenção da vida e do equilíbrio ecológico, considerando toda a biodiversidade e também a saúde em geral da Terra.
O Dia Internacional das Florestas é um dia muito relevante, pois marca uma data para aumentar a consciencialização global sobre os importantíssimos benefícios que as florestas proporcionam.
Entre esses benefícios, temos como, por exemplo, o sequestro de carbono, a purificação do ar, a filtração de águas de corpos hídricos, a manutenção de habitats para a vida selvagem e ainda fornece suporte de subsistência para milhões de pessoas em todo o mundo.
Além disso, a data serve para destacar a necessidade de abordar a degradação florestal, e outras milhares de ameaças que as florestas enfrentam diariamente, como, por exemplo, os incêndios criminosos, a exploração de madeira ilegal, a degradação por meio de garimpos e a destruição para ocupação de atividades agrícolas e de criação de animais.
Em 1971, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura – FAO, estipulou o dia 21 de Março como o Dia Internacional das Florestas. A data marca o início da primavera no hemisfério Norte.
Fonte: Calendarr
Todos os cidadãos podem contribuir de alguma forma para a preservação das florestas. A seguir abordaremos algumas formas de como isso pode ser feito.
Apoiar práticas sustentáveis
Podemos buscar escolher por produtos que são provenientes de florestas administradas de forma sustentável. Isso pode ser feito observando, por exemplo, os produtos de madeira certificados pelo FSC. Quando apoiamos empresas que forneçam produtos certificados e sustentáveis, podemos ajudar a reduzir a busca de produtos de origem de práticas ilegais de extração de matérias-primas.
Plantar árvores
Podemos procurar interagir com iniciativas de plantio de árvores localmente, ou também apoiar projetos de reflorestamento a níveis globais. As árvores são as bases principais das florestas e desempenham um papel importantíssimo no sequestro de dióxido de carbono da atmosfera e também ajudam a mitigar as alterações climáticas.
Redução do consumo
Reduzir o consumo de produtos de madeira e papel, buscando optar por alternativas mais sustentáveis sempre que possível, e apoiar a reciclagem, ajudam a diminuir a demanda por mais material e mais extração de matéria-prima. Quando minimizarmos a nossa pegada ecológica no consumo de determinados materiais, podemos diminuir a exploração das florestas e dos ecossistemas naturais que estão ligados a estes ambientes.
Defender mudanças políticas que sejam amigáveis ao meio ambiente
Devemos apoiar políticas e iniciativas que visam promover a conservação e a restauração das florestas, e de forma sustentável. Defender leis e regulamentações mais rigorosas contra a exploração de madeira ilegal, e também apoiar esforços e iniciativas para proteger os direitos dos povos indígenas, que auxiliam a controlar áreas florestais.
Promover a educação ambiental
Praticar a educação ambiental é de extrema importância para atuar na conscientização sobre a importância das florestas, e sobre as ameaças que elas enfrentam.
Explicar e incentivar os outros a tomar medidas para proteger e preservar as florestas, ajudará a preservar estes ambientes para as gerações futuras.
Agir de forma voluntária em benefício do meio ambiente
Podemos participar e se envolver com iniciativas e organizações conservacionistas locais que promovam eventos de plantio de árvores, e também de projetos de restauração de habitats que servem de apoio para a vida selvagem.
Tipos de florestas e sua distribuição no planeta
Fonte: Unep.org
As florestas cobrem 31% da superfície terrestre do mundo, o correspondente a cerca de 4 mil milhões de hectares. Este total tem vindo a decrescer desde 1990. Embora o ritmo de desflorestação esteja a abrandar, entre 2015 e 2020 perderam-se 10 milhões de hectares por ano. A perda de área florestal tem assimetrias geográficas: América do Sul e África foram as regiões que mais floresta perderam entre 2010 e 2020, enquanto na Europa e em algumas regiões da Ásia se registaram aumentos líquidos na área florestal neste período.
Fonte: Florestas.pt