Redução da pegada de carbono
As dietas à base de plantas, geralmente têm uma pegada de carbono menor, se fizermos uma comparação com outras dietas que são mais ricas em produtos de origem animal.
Grandes criações de animais, podem representar uma pegada de carbono muito considerável em função de sua significativa emissão de gases de efeito estufa, como a pecuária e a suinocultura.
Quando escolhemos dietas mais equilibradas que consideram mais frutas, legumes, e vegetais, podemos contribuir na redução da procura e produção de alimentos a base de carne, colaborando assim na diminuição da pegada de carbono e criando um melhor equilíbrio no consumo de determinados alimentos.
Aspectos de conservação da água
A criação de animais para abate, requer enormes quantidades de água para a produção de rações, sobrevivência dos animais e processos de produção.
Optar por dietas à base de alimentos vegetais que normalmente requerem menos água, ajudam consequentemente a diminuir o consumo deste recurso.
Este aspecto é particularmente muito relevante em diversas regiões que enfrentam escassez de água ou grandes períodos de estiagem.
Conservação e preservação da biodiversidade
Conforme as dietas à base de plantas têm geralmente uma pegada ecológica menor, isso colabora na redução da demanda de grandes áreas de terras para pastoreio de gado ou outros animais, e também na produção de rações.
Quando optamos por dietas com grande diversificação, podemos ajudar a equilibrar a demanda de produção de alguns itens, inclusive aqueles que são produzidos considerando, aspectos agroecológicos.
A agricultura agroecológica auxilia na preservação de ecossistemas naturais e promove aspectos que ajudam na biodiversidade local. O desmatamento de terras para a agricultura ainda é um dos principais fatores que promovem o desmatamento, porém a agroecologia busca promover um maior equilíbrio nesta produção e no meio ambiente.
Diminuição da poluição na água
A criação industrial de animais contribui para a poluição através da liberação de excesso de nutrientes, antibióticos, hormônios e outros produtos químicos em corpos d’água.
Ao reduzir a demanda de produtos de origem animal, podemos contribuir para minimizar a poluição da água e os diversos impactos negativos que acontecem nos ecossistemas aquáticos.
Sabemos que a agricultura também tem uma grande parcela de culpa na poluição da água em função do uso de agrotóxicos, e excesso de fertilizantes, porém se optarmos sempre que possível, por alimentos de origem agroecológica, podemos equilibrar mais esta demanda.
Uso consciente de energia e eficiência energética
Dietas à base de vegetais, podem ser mais eficientes em termos energéticos, se compararmos com outras dietas que dependem basicamente de produtos de origem animal.
A produção de alimentos à base de plantas, requerem frequentemente menos recursos como, por exemplo, os combustíveis fósseis e água, e desta forma contribuem para a conservação de energia.
Atividades de pesca sustentável
Devemos estar atentos ao optar por dietas que consideram o consumo de frutos-do-mar, pois ao optar por peixes de origem sustentável, aí, sim, podemos ajudar na preservação de muitos ecossistemas marinhos.
A pesca de água doce também pode ser muito destrutiva em ambientes aquáticos e pode levar ao esgotamento de muitas espécies da biodiversidade local. Por isso é importante não consumir e não pescar determinados peixes em períodos da piracema.
Ao adotar dietas que evitam o uso de determinados peixes durante a época da piracema, podemos contribuir na diminuição da demanda e da pesca irregular nesta época de preservação das espécies que buscam a reprodução.
Diminuição da geração de resíduos
As dietas que consideram mais vegetais, tendem a gerar menos resíduos, em função que os alimentos à base de plantas normalmente têm ciclos de produção mais curtos e com menores impactos ambientais. Por isso a alimentação mais equilibrada, que considera uma grande variedade de alimentos, promove um maior equilíbrio no consumo e demanda de muitos produtos.
A redução do desperdício alimentar, é outro fator que também contribui através do consumo consciente e sustentável de alimentos em geral, e consequentemente auxilia na diminuição da geração de resíduos.